segunda-feira, 13 de abril de 2015

O POETA QUE SOU

O POETA QUE SOU

Sou poeta displicente
meu verso é triste
e minha rima é pobre
mas o que em mim floresce... é permanente
o que rabisco é profundo e inconsequente
e por assim se debulharem 
os grãos de minha colheita
não haveria arado nem tratado
que em mim frutificasse.

Minha poesia é resto
como a espuma do mar
que é o que fica
após o rugido e quebrar das ondas.

Em mim há tristeza e alegria
para a alegria, o vinho e o riso
para a tristeza, só me resta a poesia.

14/04/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opinião:

Resistir, lutar.

Fonte da imagem: <https://www.facebook.com/suprema.maracanau/photos/a.1463506987194198.1073741828.1462061097338787/1954837454727813/?t...